terça-feira, 30 de agosto de 2011
Encontre o gato
E se você estiver pensando que... "Com certeza alguém já pensou nisso, ou em algo parecido, não é nada tããão inovador assim"... o mais incrível foi pensar e conseguir executar um painel gigante em um espaço que não é comercializado normalmente!
Ações assim merecem ser divulgadas, ainda mais quando dialogam com o espaço urbano perfeitamente.
Palmas para o mídia responsável!
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Fica a dica
"...DESTRUÍRAM UM MERCADO E UMA GERAÇÃO. PARECE DRAMÁTICO E EXAGERADO, MAS NÃO É... NO FIM, AS AGÊNCIAS (HOJE) EM GERAL TE OFERECEM BASICAMENTE O “LEÃO DO DIA”..."
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Pra BH!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Sorrindo na rua
via dont touch my moleskine
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Daqui pra lá (ou vice versa)
Esse fim de semana passei a tarde de sábado no bairro chinês de Buenos Aires.Uma imersão em um universo paralelo dentro da capital Argentina.
São supermercados com produtos - de frescos a industrializados – que trazem um pouco do sabor do Oriente e da identificação visual. Publicações em chinês noticiando o que acontece na Argentina e no mundo, cartazes, restaurantes e etc.
Esses dois ou três quarteirões ilhados em Buenos Aires atraem curiosos, turistas e amantes da cultura e culinária chinesa. E ao final, o que encontramos é uma incrível mistura de línguas e cores muito interessante!
Depois de ver tantos produtos que não fazia ideia do que eram e para que serviam, e me divertir vendo as adaptações de embalagens dos produtos que vemos todos os dias, tive que pesquisar um pouco sobre a publicidade na China.
Pelo que encontrei, a china tá com tudo quando o assunto é publicidade e mídia. Praticamente a "Galinha dos Ovos de Ouro" das Agências de Publicidade Multinacionais.
De acordo com o presidente da JWT na China, Tom Doctoroff, "Os chineses são, talvez, as pessoas que melhor aceitam a publicidade. Devido a uma mistura de repressão comunista e uma explosão de opções de estilo de vida, os chineses, sobretudo os jovens, necessitam marcas."
E comprovando essa afirmação, institutos apostam que, ao final deste ano, a China deverá conquistar o posto de segundo País do mundo com maior investimento de mídia, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Em contrapartida e na contra mão da realidade, este ano, termos como ‘luxuoso’, ’supremo’ e ‘nobre’ foram proibidos pelo Governo Municipal de aparecer nas propagandas em Pequim. De acordo com o Governo, “palavras como essas induzem ao hedonismo e ao vazio espiritual, contrariando a cultura do país” fonte el mundo
Confira aqui um pouco do que se vê nas ruas da China:
Tenho que confessar que, para mim, o que encontrei foi apenas "mais do mesmo": ads muito mais globalizados do que eu imaginava.
Vindos de uma cultura tão diferente, não encontrei simbolismos nem particularidades que chamassem a atenção! Os mesmos ads, com títulos adaptados (claro!), seriam muito bem aceitos por aqui!
fonte dos anuncios: Ads of China e 25horas
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
E Cuba?
O que será Cuba além dos clichês que nos chegam? Ou será que os clichês são um retrato da realidade?
E Cuba, como anda?
Uma vez, mais ou menos em 2006, fui a uma palestra de um designer cubano (David Alfonso Suarez - “Design 100% Cubano”,) e foi incrivelmente sedutor ver como ele descrevia o modo de criar em Cuba. Cartazes pequenos, serigrafia, um ou duas cores.
(Mas almejamos isso em algum momento ou era atraente apenas porque soava irreal e poético?)
E agora, depois de algum tempo e, frente a frente com uma excelente campanha do Run Havana Club, voltei a pensar em como Cuba é, como era, como pretender ser...
A Havana Club é uma das únicas marcas internacionais que existe em Cuba e 50% da empresa pertence ao governo:
TRECHO ENTREVISTA AD AGE
Ad Age: Existem outras marcas além de Cuba Havana Club?
Yves Schladenhaugen: Somos a única marca cubana com alcance global. Há também Cohiba, mas o mercado dos charutos é mais de nicho. A Cohiba não faz grandescampanhas publicitárias..
... Em Cuba, a publicidade do Run Havana só é possível em pontos de venda e nos freeshops, nas ruas não há publicidade alguma.
Yves Schladenhaugen é diretor de marketing da marca, francês e vive etrabalha em Cuba há três anos.
Deve ser por isso que nossos carros duram tanto”
Veiculada com um mix completíssimo de mídia tipicamente capitalista, a campanha defende um conceito que, de acordo com o diretor Geral da Havana Club International SA - Marc Beuve-Méry, “destaca a informalidade, paixão e generosidade da cidade”.
Sem saber ainda se esse fragmento do nosso (ou meu) imaginário romântico de Cuba é real ou não, a Havana Club vende um povo exótico, alheio aos problemas de choques de culturas e identidade.
Por agora, ainda continuo buscando algo mais real de Cuba.
Há apostas por todo lado que afirmam que os cubanos desejam ver imagens aspiracionais e distantes da realidade, assim como qualquer um que cresceu imerso ao capitalismo. Será?
Para complementar: “ O presidente da DDB Latina, Juan Carlos Ortiz, colombiano que cursou cinema em Cuba, escreveu o seguinte em sua obra “Cortos”: “Com relação ao resto do planeta, o marketing flui de maneira inversamente proporcional em Cuba. No mundo todo, as pessoas estão sempre interligadas e avançam como uma coletividade, desbravando um espaço que se tornar cada vez mais interativo. Em Cuba, a distância, o silêncio e o isolamento do indivíduo são prioridades, garantindo que a ilha se feche cada vez mais".
Entrevista completa com Yves Schladenhaugen no Ad Ages e versão traduzida na Meio & Mensage
obs.: muito interessante ver a imagens da campanha tomarem vida em micro vídeos disponíveis no site na marca.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Para todas as idades
Em menos de 1 mês fui duas vezes no zoológico, e em zoológicos diferentes. Depois de uns bons 10 anos sem ir ao zoo... estou fascinada!
Ao mesmo tempo em que dá uma pena enorme ver os bichos ali, em um pequeno m², andando e um lado pro outro sem os desafios e a liberdade dos seus habitats, é incrível observar em detalhes os movimentos, as expressões e os sons desses animais que passam longe do nosso dia a dia.
Os adultos votam a ser criança, os apaixonados se divertem criando novos apelidos, as crianças ficam enlouquecidas com as descobertas e, os animais, por sua vez, se exibem em poses para ganhar mais comida!
Um programão... para todas as idades (e viva o clichê publicitário)
E como esse é um blog de publicidade, além a mensagem "vá ao zoológico" que deixei aqui, confira alguns exemplos de como os criativos promocionam os zoo pelo mundo:
Zoológico de Buenos Aires (um dos que eu fui e recomendo).
Saatchi & Saatchi Argentina
Zoológico de Buenos Aires
Saatchi & Saatchi NZ
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Inspiração Feminina
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
AMBEV BEATS
Aqui está um exemplo de como perdemos na busca por diferenciação, posicionamento, design e outras "coisinhas" importantes associadas à marca de uma cerveja (ou de qualquer outro produto)!
Afinal, são ou não são marcas diferentes (e concorrentes...)?
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Hablá como un Loro, eu?
Quando você pensa que o nonsense chegou ao limite, a propaganda te mostra que você é careta, sem imaginação e que loucura + loucura = vt da Nextel para Argentina.
Não estou aqui dizendo que é ruim, nem que é bom! (ps: em cima do muro).
Hoje pela manhã, enquanto mudava de roupa, sentia frio e tentava fazer o menor barulho possível para não acordar o resto da casa, a nova propaganda da Nextel começa e eu não consegui não pensar: WTF?
Resultado: 2 pontos de vista
1) É, realmente a propaganda funciona, parei o que estava fazendo para assistir. E ainda fiz 1 post sobre isso!
2) Uma marca, dois posicionamento completamente distintos. Qual é realmente o público alvo dessa marca? A Nextel tem um posicionamento muito mais "adulto" e corporativo no Brasil, porque algo tão diferente por aqui (na Argentina)?
Enfim...
Aí vai o vídeo: