terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O mal do gigantismo

Muito bom o texto que lii no Blog do Planner

TAMANHO DE LOGO NÃO É DOCUMENTO por Paulo André l QG

A propaganda brasileira sofre de uma doença anacrônica: o gigantismo. Uma doença que vem, há algum tempo, se transformando em epidemia. Uma doença que ataca um órgão vital dos anúncios: o logo. Sim, caros amigos, esse órgão é o que mais sofre. A primeira coisa que se pede para aumentar em um anúncio é o coitado do logo. Eles começam com um tamanho normal, 3 cm, um tamanho que dá para ler e, quando o quadro da doença avança, os logos começam a crescer em proporções catastróficas. O gigantismo diminui a potência da peça e aumenta o senso de lugar-comum. Quanto maior os logos, maior a chance daquele produto não aparecer. Quem disse que precisamos aumentar as coisas para chamar a atenção? Steve Jobs discorda. Os iPods estão cada vez menores, os celulares estão cada vez menores, e nunca dois produtos atraíram tanto a atenção dos consumidores.

E por que logos não podem seguir esta tendência? Falando em tendência, já diz a sabia e chique Gloria Kalil: o menos é mais. Mais não é no tamanho, mais é na criatividade da peça publicitária, mais na pertinência com o produto e mais na empatia com o público consumidor. Meus amigos, fazer o consumidor ter verdadeiros orgasmos com o seu anúncio independe do tamanho do logo. Vide Nike, que muitas vezes nem logo usa. Casos como este mostram que gigantismo tem cura, é uma epidemia que pode ser controlada. É só a gente pensar grande na hora de se comunicar com o público. Ter bom senso. Porque o importante não é o tamanho do logo, mas o prazer que ele proporciona.

Um comentário:

Rodrigo Spotorno disse...

HEHEhehehehehehehehehehehe

eu sempre acreditei no que as mulheres me falam: tamanho não é documento!

:o)